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Quatro mulheres ocupam os cargos de Direção Associada e chefias dos Departamentos do IG

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  • Quatro mulheres ocupam os cargos de Direção Associada e chefias dos Departamentos do IG
Direção associada e chefias

Pela primeira vez em quase 46 anos do Instituto de Geociências (IG), quatro professoras ocupam cargos de Direção Associada e chefias de Departamento ao mesmo tempo. Maria Beatriz Machado Bonacelli é a atual diretora associada do IG; Tânia Seneme do Canto é chefe do Departamento de Geografia (DGEO); Janaína Oliveira Pamplona da Costa é chefe do Departamento de Política Científica e Tecnológica até o final de junho; e Ana Elisa Silva de Abreu é chefe do Departamento de Geologia e Recursos Naturais (DGRN) - respectivamente na foto da esquerda para a direita. Além delas, outras quatro docentes ocupam a coordenação da comissão de extensão do IG e a coordenação de três dos quatro Programas de Pós-Graduação da Unidade. 

Maria Beatriz Bonacelli lembra que, “se no conjunto dos servidores técnico-administrativos, em número de 53, a maioria (28) é do gênero feminino (sendo sete em cargos de coordenação de serviço ou de supervisão de seção), dentre os 49 docentes do IG, apenas 16 são mulheres”. A docente referencia uma recente publicação no Jornal da Unicamp sobre uma pesquisa desenvolvida por Daniela Atães, sob orientação de Ana Maria Carneiro, no Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica, que trata a desigualdade entre homens e mulheres na carreira universitária – em minoria no ensino superior, as mulheres recebem salários menores e menos promoções. “A maior iniquidade está justamente nas universidades públicas que realizam mais atividades de pesquisa - pois exigem maior número de horas de dedicação ao trabalho de investigação - incompatível com as ‘tarefas domésticas’. Somos também as que menos alçam cargos de liderança, pelo mesmo motivo - necessidade de maiores horas de dedicação para tais tarefas, conflitante com exigências fora do mundo acadêmico, dentre a mais recorrente, a maternidade”, destaca a docente. 

Segundo a pesquisa publicada no JU, o desenvolvimento profissional de alunas egressas é influenciado pela presença feminina no ambiente de ensino. Assim, celebrar o momento em que as quatro docentes ocupam alguns dos principais cargos da Unidade é fortalecer a influência para que mais mulheres busquem cargos de chefia.

Desafios na carreira

Para Janaína Pamplona, “ter essas representações é essencial para o reconhecimento e legitimação da autoridade acadêmica feminina no IG, pois a masculina sempre é colocada de forma automática. E ter uma mulher compondo a Diretoria do IG pela segunda vez em mais de 45 anos de sua existência é um fato histórico. Ajuda a reforçar a legitimidade da autoridade feminina”. Pamplona lembra os desafios enfrentados ao longo de sua carreira – um deles foi fazer seu doutorado na Inglaterra de forma auto-financiada (sem bolsa de estudos, com pagamentos das taxas). “Tive que conciliar a dedicação ao doutorado part-time com diferentes empregos ao longo do caminho. Alguns dos empregos que tive foram na Universidade de Sussex, ocupando cargos administrativos, o que me proporcionaram um ótimo aprendizado sobre o funcionamento da universidade de forma geral e dos diferentes departamentos em que trabalhei, mas com uma perspectiva diferente da acadêmica. Essa experiência foi fundamental para minha atuação na chefia do DPCT, pois adquiri uma visão mais ampla sobre o que é a instância departamental”, destaca. “Outro aprendizado que deriva deste desafio (diferentes trajetórias na vida no exterior) é entender a importância da imagem institucional e das tradições do Departamento. Neste sentido, ao longo dos últimos anos, busquei atuar em iniciativas que ressaltassem essa importância, buscando fortalecer os principais ativos do Departamento”, complementa.

Tânia Canto, que em breve completará 10 anos de Unicamp, também aponta os diferentes desafios que enfrentou ao longo de sua carreira para assumir a chefia do DGEO em 2023, como conquistar confiança e o respeito dos colegas e dos discentes. “Penso que o maior deles foi convencer a mim mesma de que eu tinha condições de estar neste lugar mesmo com apenas oito anos de casa e sendo uma das professoras mais jovens do Departamento. Noto que os cargos de chefia são geralmente ocupados por docentes mais velhos/as e com trajetórias também mais longas e isso acabou criando uma certa insegurança dentro de mim, achando que me faltaria experiência para conseguir lidar com as diversas demandas inerentes à função”, reflete a docente.  Mas ela contou com o incentivo de colegas do Departamento e principalmente da docente que ocupava a chefia à época. “Fui entendendo que éramos um grupo e que todos estavam dispostos a me apoiar nos desafios que viriam pela frente e, de fato, foi o que aconteceu. Depois de assumir a chefia, pude perceber, contudo, que o  meu maior desafio seria conseguir conciliar a nova função com as diversas atividades docentes cotidianamente realizadas e a maternidade, pois além da chefia de um departamento exigir dedicação de tempo, há também a necessidade de um tipo de atenção e esforço mental que acaba nos tirando um pouco o foco das outras atividades e funções que desempenhamos. Estabelecer um equilíbrio entre isso tudo é uma tarefa difícil”, complementa.

Ana Elisa Abreu aponta os desafios enfrentados por grande parte das mulheres, que buscam conciliar trabalho com a vida familiar. Ela foi criada em uma família que sempre a deu voz. “Isso me mostrou que não é preciso abaixar a cabeça para ninguém - homem ou mulher. Isso me deu força para enfrentar a vida e acreditar que eu posso ser o que eu quiser, ocupar o cargo que eu quiser. Não me sinto especialmente oprimida. Eu realmente vivo as minhas escolhas. Por outro lado, o mundo continua sendo machista e, em alguns casos, misógino. Como hoje todos estão bastante conscientes do que é o discurso ´politicamente correto´, as relações do dia-a-dia são menos agressivas e a oposição é velada. Isso torna a convivência mais fácil, mas a oposição continua presente e é contra ela que nós temos que agir”, diz. 

Maria Beatriz Bonacelli também lembra dos desafios que que vivenciou até chegar à diretoria associada do IG. A docente, que se graduou em 1986 no Instituto de Economia, participou de pesquisas no recém-criado Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT), como estagiária e pesquisadora iniciante. “Os anos 80 e 90 foram difíceis no que diz respeito à economia do país. Os postos de trabalho eram escassos e a pesquisa e o ensino sentiam muito a instabilidade econômica, pois afetava severamente a retenção de professores, pesquisadores e alunos e a abertura de concurso nas universidades públicas”, lembra. “Naqueles momentos, portanto, a batalha era por um maior número de vagas nas universidades via concurso, recursos (estáveis) para pesquisa e ensino, salários dignos e melhores condições de trabalho”, complementa, que se tornou docente do IG praticamente 20 anos após se graduar, vivenciando, antes disso, experiências tanto fora do Brasil quanto em outra universidade pública a partir de bolsas de estudo do governo brasileiro. 

Cargos de chefia e direção

Para as chefes de Departamento Tânia Canto, Janaína Pamplona e Ana Elisa Abreu, o momento vivido por elas reforça a competência feminina no IG. “Eu acho muito interessante estarmos vivendo isso no IG, considerando que é notável que ao longo do tempo estes cargos foram mais ocupados por homens do que por mulheres. Ao meu ver, isso demonstra a competência que temos em assumir responsabilidades, mediar relações muitas vezes bastante conflituosas e fazer as coisas funcionarem”, destaca a chefe do DGEO. 

“Uma outra questão interessante, que está presente na relação entre as chefas no IG, e isso não sei afirmar se é porque somos mulheres, é que temos conseguido debater de forma muito saudável as necessidades dos departamentos sem ferir as relações pessoais, o que deixa o debate mais tranquilo quando há divergências nas decisões que precisam ser tomadas”, aponta a chefe do DPCT, Janaína Pamplona.

Por fim, a chefe do DGRN, Ana Elisa Abreu, espera que esse momento “seja um exemplo para as nossas alunas. Que elas percebam que as mulheres podem e devem ocupar os lugares de decisão”. 

Maria Beatriz Bonacelli recorda que, nos 46 anos do Instituto de Geociências, apenas uma mulher, frente a nove homens, ocupou a posição de Diretora. “Todos deixaram legados importantes para o nosso Instituto, cujos mandatos fizeram com que tenhamos, desde sua criação, uma comunidade de ensino, pesquisa e extensão reconhecida nacional e internacionalmente nas diferentes temáticas que compõem as nossas áreas de atuação. Que possamos almejar novas conquistas com a firme participação das mulheres do Instituto de Geociências”, conclui.

Texto: Eliane F. Daré

Foto: Nara Sbrissa Rossi

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