A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está com inscrições abertas para a próxima turma do curso de especialização em Gestão Estratégica da Inovação Tecnológica, voltado para profissionais que atuam com inovação, pesquisa e desenvolvimento (P&D), novos negócios e transformação digital que desejam se atualizar para o mercado. A especialização é realizada pelo Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências (DPCT/IG) da Universidade, por meio da Escola de Extensão da Unicamp (Extecamp), com duração de dois anos.
Segundo o professor Ruy Quadros, coordenador do curso e docente do DPCT/IG, a especialização que completa 18 anos surgiu como resposta à demanda do mercado por capacitar profissionais qualificados, especialmente as lideranças de empresas e ICTs, nos conceitos e ferramentas da gestão estratégica da inovação, um conteúdo que não se encontrava em cursos tradicionais de graduação ou pós-graduação. “Hoje, vemos que o curso reúne muitas lideranças de multinacionais e empresas brasileiras buscando fundamentação estratégica sobre P&D e Inovação. Ou seja, nossa especialização está ajudando a formar um grupo de pessoas que tomam decisões dentro das empresas com a visão sobre a importância e como aplicar estratégias que promovam de forma mais eficaz a inovação tecnológica a fim de gerar novos negócios. E isso também é um benefício mais amplo para o país, já que empresas mais inovadoras ajudam a formar uma economia baseada no conhecimento.”, ressalta Quadros sobre o impacto da Gestão Estratégica da Inovação Tecnológica.
Esse impacto na cultura de inovação dentro das empresas com a atuação dos profissionais capacitados é observada no crescimento de carreira dos egressos. O curso que já especializou 243 profissionais, nas turmas abertas na Unicamp, conta hoje com 50 alunos egressos que estão como diretores e 97 gerentes de seus departamentos, ao passo que quando iniciaram o MBA havia 18 diretores e 61 gerentes. Ao acompanhar esses dados, Quadros esclarece que não associa a progressão na carreira com a passagem pelo curso, mas sim o alcance e o impacto social da especialização, sendo possível afirmar que os profissionais que procuram o curso almejam e alcançam posições estratégicas em suas organizações ou em outras, influenciando “na construção de culturas organizacionais mais propensas à inovação e de menor aversão ao risco e à incerteza.”
Leia a matéria de Kátia Kishi na íntegra publicada no site da Agência de Inovação Inova Unicamp.