Este ensaio se propõe a discutir a complexidade das escalas dos fenômenos astronômicos e a necessidade de incluir as diferentes dimensões nos processos de ensino e aprendizagem de Astronomia, de forma intencional, para que a compreensão da espacialidade seja construída ao longo da escolaridade básica. Discute-se as escalas micro e macro bem como as dimensões verticais e horizontais na Educação em Astronomia. Pensar sobre essa temática representa o desafio de refletir sobre o conhecimento astronômico de maneira que sejam problematizadas as abordagens envolvendo a espacialidade/temporalidade e a complexidade dos fenômenos nos diferentes temas e conteúdos. Apesar de existir uma aparente distância entre esses conteúdos e nosso cotidiano, como se fosse algo que diz respeito apenas ao espaço, longe de nosso ambiente imediato, existem grandes possibilidades de estreitamento e relação com os contextos dos educandos, de forma que essa temática faça mais sentido e compreenda-se que somos um todo com os fenômenos, de forma sistêmica, afetados e organizados a partir deles, bem como atuantes.
Palavras-chave: Escalas, Ensino e Aprendizagem, Educação em Astronomia