Clipping
"O Brasil já exportou muito para a União Europeia no passado, mas o mercado consumidor se tornou mais crítico e vem impondo restrições sobre as questões ambientais e sociais da produção agropecuária. E são restrições que a China não tem. Hoje os chineses se consolidaram como os maiores compradores de produtos como soja, milho e algodão do Matopiba."
Vicente Eudes Lemos Alves, professor do Instituto de Geociências da Unicamp.
Texto de Evandro Coggo Cristofoletti, Mariana Ceci e Sergio Salles-Filho.
Com 468 municípios atingidos, mais de 2,3 milhões de pessoas afetadas, das quais ao menos 581 mil encontram-se desalojadas e 163 faleceram até o dia 23 de maio, a tragédia no Rio Grande do Sul é um exemplo do impacto devastador da combinação de mudanças climáticas e a ausência de planejamento urbano no Brasil.
Pesquisadores de diversas áreas, como Ecologia, Geologia e Urbanismo, para citar apenas algumas, têm sido constantemente chamados pela imprensa para comentar as diversas faces do desastre: impactos sociais, psicológicos, econômicos e ambientais, que passaram a fazer parte da vida da população gaúcha desde o dia 27 de abril.
“Marte tem condições muito extremas e adversas aos seres humanos. Se uma pessoa fosse hipoteticamente colocada na superfície de Marte, por exemplo, sem qualquer tipo de proteção ou suporte, sobreviveria por cerca de um minuto apenas”, explica Álvaro Crósta, professor de Geociências da Unicamp.
"Isso é estratégico para o nosso país e para a liderança que Lula quer exercer no chamado Sul global. O continente africano é uma frente de expansão que vem sendo disputada por várias forças internacionais que tem oferecido, de modo prospectivo, uma ampla possibilidade de expansão de mercado", ressalta o professor da Unicamp Kauê Lopes dos Santos, que também é pesquisador visitante na London School of Economics, da Inglaterra.
O jornalista Luís Nassif e a bancada do Nova Economia, composta desta vez por João Furtado e Sergio Leo, entrevistam a professora titular do Departamento de Política Cientifica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp e coordenadora do Laboratório de Tecnologia e Transformações Sociais, Leda Gitahy.
Pesquisadores brasileiros estudaram rochas vulcânicas presentes na Amazônia, que ajudam a entender a intensa atividade vulcânica que a Amazônia brasileira tinha antes do surgimento do ser humano na Terra.
Um estudo sobre o tema foi publicado na Geoscience Frontiers. Ele é fruto da pesquisa de mestrado do geólogo André Kunifoshita, com orientação de Maria José Mesquita, professora do Instituto de Geociências da Unicamp; e Felipe Holanda dos Santos, do Departamento de Geologia da UFC (Universidade Federal do Ceará).
Uma pesquisa do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) contribuiu para aumentar o conhecimento sobre o passado geológico da região amazônica, marcado por intensa atividade vulcânica.
A pesquisa, conduzida por André Kunifoshita, identificou características de uma antiga formação de caldeira vulcânica erodida na porção leste da Província Mineral de Alta Floresta, abrangendo o nordeste do Mato Grosso e o sul do Pará.
Uma pesquisa elaborada em parceria entre a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e a Universidade Federal do Ceará rendeu publicação de artigo no periódico internacional Geoscience Frontier, com fator de impacto 8.9 e Qualis A1. O trabalho promove uma reconstrução ambiental de antigos vulcões existentes há aproximadamente 1,8 bilhão de anos na Amazônia, com o objetivo de esclarecer como era o ambiente geológico na região.
Intitulado “The Colíder Paleoproterozoic felsic volcanism: New insights into stratigraphy and petrogenesis in the southern Amazonian Craton”, o artigo é fruto do trabalho de mestrado do pesquisador André Massanobu Ueno Kunifoshita, realizado na UNICAMP, sob orientação da Profª Maria José Mesquita (Instituto de Geociências da UNICAMP) e coorientação do Prof. Felipe Holanda dos Santos (Departamento de Geologia da UFC).
Diferenças entre os conceitos de clima e tempo (que não são sinônimos), aquecimento global e alterações climáticas foram tratados pela professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Aline Pascoalino, do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências (IG).
Para Maria José Mesquita, professora do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apontar essa abundância na crosta "não reflete nenhuma prova de exploração econômica". Isso porque o termo ainda pode se referir aos traços incomuns de suas características físico-químicas e ao fato de que possuem uma exploração econômica ainda bastante restrita.