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Em palestra no IG, Cacique Payaya fala sobre dizimação e reconquista

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Payaya
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Antes da colonização, o povo Payaya ocupava na Bahia uma área de 300 mil Km², especialmente os sertões da Chapada Diamantina. Com a chegada dos portugueses e consequente tomada da terra, esses índios foram praticamente dizimados. Alguns conseguiram fugir e resistem até hoje na tentativa de recuperar a identidade cultural e geográfica de seus antepassados. O cacique Juvenal Payayá faz parte desse grupo. A convite de Jamile Lima, que desenvolveu no Programa de Pós-Graduação de Geografia do IG a tese “O sentido geográfico da identidade – metafenomenologia da alteridade Payaya”, o cacique veio à Unicamp no final de julho para a defesa e palestrou no IG sobre “Povos indígenas, cultura e resistência”.  

Segundo o cacique, antes da colonização os Payaya dominavam uma área que ia de 100 Km de Salvador até o Vale do São Francisco. Após a colonização chegaram a ser declarados extintos. Na tentativa de reconstruir sua história, conseguiram identificar descendentes da etnia e reconquistaram uma pequena parte desse território. “Tivemos apoio de outros caciques nessa busca de reafirmação da etnia. Conseguimos identificar outros Payaya e firmamos nosso acampamento”, disse o cacique. Desde janeiro de 2019, cerca de 100 famílias Payaya habitam uma área de 112 hectares, cedidas pelo governo do estado da Bahia numa conquista histórica finalizada após 6 anos de negociação pacífica entre os indígenas e o governo.  

Nessa área, os Payaya implantaram um viveiro de mudas que já conseguiu recuperar mais de 10 mil árvores de mogno no estado da Bahia. “Esse viveiro foi a melhor coisa que poderíamos fazer para a natureza, essa troca de vitalidade. Colhemos sementes na terra da região e recuperamos grandes árvores que já tinham sumido como pau d´arco, ipê roxo, umbua, mogno e o putumuju”.  

Cacique e Edilene
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Em luta pelo reflorestamento, o cacique Payaya e sua esposa Edilene cuidam de um viveiro que produz 120 mil mudas de árvores por ano

O grupo também faz parte do Movimento Unido dos Povos e Organizações Indígenas da Bahia – MUPOIBA, para dialogar com a política pública. “Alguns governos apoiam povos indígenas. Outros, destroem aquilo que na verdade é a essência do povo. Precisamos nos firmar como povos originários”, disse.  O cacique também comentou sobre a atual atuação do governo brasileiro no que se refere às demarcações. “Não dá para imaginar que via de regra temos uma nação sendo espezinhada, sofrida. Que tem um governo que não quer demarcar mais terras dos índios. Não dá para imaginar estar num lugar onde você se sente filho desse lugar e você, na verdade, é um estrangeiro nele. O nosso posicionamento é de preservar os povos indígenas, nossa cultura; fazer com que a cultura indígena passe a ter um lugar nas escolas e na Universidades”, reforçou.  

Durante a palestra, o cacique, que já escreveu nove livros, apresentou sua última produção: um livro de poemas com o título “Nheenguera”, que em tupi significa 'o recado'.  Ele diz que tentou fazer da obra um trampolim para divulgar a cultura indígena. “Poesia é um canto da alma. É uma forma de se expressar. Nem sempre os poetas adquiriram conhecimento na escola, mas a escola passa a ser uma necessidade e a Universidade um objetivo”, disse. 

Texto e fotos: Eliane Fonseca

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