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"O professor Jefferson Picanço, do Instituto de Geociências (IG) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), está em Brumadinho, palco da tragédia ambiental e humana, em Minas Gerais, em uma missão que busca avaliar as consequências dos estragos causados pela lama após o rompimento da barragem de rejeitos. O estudo vai fornecer recomendações às autoridades que estão à frente das operações. O docente é membro do Centro de Apoio Científico em Desastres (Cenacid), da Universidade Federal do Paraná. Uma equipe do centro vai estudar o rompimento, em especial, os mecanismos e consequências do fluxo da lama-rejeito."
Membro do CENACID (Centro de Apoio Científico em Desastres) , da Universidade Federal do Paraná, o professor do Instituto de Geociências da Unicamp, Jefferson Picanço esteve na cidade mineira de Brumadinho, onde na última sexta-feira, uma barragem da empresa Vale se rompeu.
Docentes, pesquisadores, funcionários e alunos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estarão presentes em uma reunião nesta segunda-feira (11) para compor uma equipe que realizará de estudos e pesquisas sobre o desastre causado pelo rompimento de uma barragem em Brumadinho, em Minas Gerais.
O encontro, promovido pela Pró-Reitoria de Ensino, ocorre no Auditório do Grupo Gestor de Benefícios Sociais (GGBS), no prédio da Diretoria Geral de Administração (DGA). A equipe será liderada pelo professor Jefferson Picanço, do Departamento de Geologia e Recursos Naturais do Instituto de Geociências (IG). O docente esteve em missão oficial no local da tragédia.
"De acordo com o professor do Departamento de Geologia e Recursos Naturais que irá liderar a equipe, Jefferson Picanço, o objetivo do encontro em um primeiro momento é realizar um levantamento de pessoas da própria universidade que estejam interessadas em estudar quais as principais necessidades da população da cidade e, posteriormente, participar de ações de auxílio. Em um segundo momento o grupo também será aberto à comunidade."
"Os danos deixados pelo rompimento da barragem em Brumadinho agora estão sendo estudados pela Unicamp. A universidade enviou um geólogo (Jefferson Picanço) à área onde ocorreu a tragédia. Um grupo de estudo formado por estudantes e pesquisadores agora estuda as causas e consequências do rompimento da barragem, além de entender os impactos ambientais, sociais e econômicos, assim como propor soluções para evitar novos desastres."
"Seria virtualmente impossível para as pessoas que foram apanhadas de surpresa pelo fluxo conseguirem escapar. É como uma avalanche. A velocidade do material é muito grande", conclui Jefferson Picanço, geólogo professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro do Cenacid.
O docente Jefferson Picanço concedeu entrevista à EPTV sobre os efeitos da destruição em Brumadinho.
O docente Jefferson Picanço concedeu entrevista à EPTV, direto de Brumadinho. Ele fez parte de uma missão do Centro de Apoio Científico em Desastres (CENACID) que esteve na cidade mineira entre os dias 28 e 31 de janeiro para estudar as causas do rompimento da barragem.
Como a pesquisa e a inovação podem lidar com controvérsias científicas e trazer resultados mais sustentáveis e inclusivos para a população? De acordo com o conceito de pesquisa e inovação responsável (PIR), isso só será possível se os diversos atores sociais, como pesquisadores, cidadãos e tomadores de decisão discutirem em conjunto os aspectos éticos, sociais e legais do fazer científico, alinhando o processo de pesquisa e inovação com os valores, necessidades e expectativas da sociedade. Adotada pela Comissão Europeia no escopo do programa Horizonte 2020, a PIR defende ações voltadas a elementos considerados essenciais a uma pesquisa que responda aos anseios da população, como igualdade de gênero e acesso aberto. Desde 2016, a Comissão também financia o projeto Pesquisa e Inovação Responsável na Prática (RRI-Practice) que está mapeando 22 instituições de pesquisa e de financiamento em países dentro e fora do continente europeu para avaliar os discursos e práticas relacionados ao tema. A ideia é identificar barreiras, oportunidades e boas práticas promovidas por essas instituições, verificando como e se a PIR adere ao contexto e particularidades de cada um desses países.
No Brasil, o estudo de caso envolveu a Unicamp e a Fapesp e está sob coordenação do antropólogo Marko Synésio Alves Monteiro, professor do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp (DPCT) e líder do Grupo de Estudos Interdisciplinares em Ciência e Tecnologia (GEICT) da mesma instituição.
O apoio de agências de fomento como a FAPESP tem sido determinante para a evolução do setor no estado de São Paulo, sobretudo por meio de programas como o Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe). “Entre as agências de fomento, a FAPESP é a que mais apoia startups avançadas”, ressalta Sérgio Queiroz, coordenador adjunto de Pesquisa para Inovação da FAPESP e professor do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).