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O destaque do evento foi a palestra do professor Rafael Straforini (Unicamp), especialista em ensino de Geografia e políticas educacionais. Com vasta experiência nacional e internacional, o prof. Rafael Straforini discutiu as relações entre educação, território e identidade nacional, enfatizando o papel da Geografia na construção de uma sociedade mais crítica e inclusiva.
“A Geografia não apenas descreve o espaço, mas revela as desigualdades e potencialidades que moldam nosso país”, afirmou o palestrante.
Com duração de três anos, o projeto será coordenado pelo Centro de Estudos em Energia e Petróleo da Unicamp (CEPETRO) e executado em parceria com a Agência de Inovação Inova Unicamp, o Departamento de Política Científica e Tecnológica e a Funcamp. A iniciativa foi escolhida entre propostas de 16 instituições brasileiras.
A cratera de Araguainha, localizada entre os estados de Mato Grosso e Goiás, é uma das maiores formações de impacto no Brasil. Com um diâmetro de 40 km, ela se estende por uma área de aproximadamente 1.300 km², superando a extensão da cidade do Rio de Janeiro. Esta estrutura geológica única oferece uma janela para o passado da Terra e dos outros planetas rochosos do sistema solar.
Identificada como uma cratera de impacto em 1981, a confirmação veio através de uma pesquisa científica conduzida por Alvaro Crósta, professor titular de geologia do Instituto de Geociências da Unicamp. A descoberta foi publicada na Revista Brasileira de Geociências, consolidando a importância desta formação como um recurso valioso para o estudo dos processos de evolução das superfícies planetárias.
Com uma distância de apenas 3,7 km entre si, dois pontos do município de Indaiatuba (SP) apresentaram uma diferença de temperatura de 6,7 ºC. É o que apontou uma pesquisa do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), publicado na revista Environmental Monitoring and Assessment. O fenômeno da ilha de calor urbana - uma área que apresenta temperaturas mais altas quando comparada com áreas rurais - ocorreu com maior intensidade no inverno, estação mais seca do ano na região. A pesquisa usou dados coletados em 2022 e foi apresentada pela cientista ambiental Larissa Zezzo em seu doutorado na universidade. A agora doutora explica que as diferenças nas temperaturas estão associadas a características da estação do ano, uso e cobertura do solo, além de fatores ambientais e urbanísticos.
O município de São Sebastião foi protagonista de uma etapa de campo da pesquisa internacional “Riscos naturais e vulnerabilidade social nos municípios de São Sebastião (Brasil) e Beira (Moçambique) a partir de uma perspectiva de governança ambiental participativa”, conduzida entre os dias 22 e 25 de abril, pelo Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Durante quatro dias, pesquisadores e estudantes da Unicamp estiveram em campo nos bairros Baleia Verde, Vila Sahy, Cambury e Boiçucanga.
"Em Campinas, interior de São Paulo, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, esteve no Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp (DPCT) para participar do evento “A Política Científica e Tecnológica no Brasil: 40 anos do MCTI e do DPCT/IG Unicamp”. A agenda, realizada na sexta-feira (4), colocou em debate a importância das políticas públicas de ciência e tecnologia e os desafios para o futuro".
“O evento busca trazer uma reflexão sobre a história da política cientifica do Brasil hoje e para os próximos 40 anos”, disse a chefe do DPCT da Unicamp, professora Janaína Pamplona, que organizou e abriu o evento. Ao lado dela estavam a ministra Luciana Santos, o reitor Antônio José de Almeida Meirelles e o diretor associado do IG/Campinas, Emilson Pereira Leite.
Figura central na criação do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o professor itapirense Archimedes Perez Filho, 77, será homenageado com a concessão do Título de Professor Emérito da instituição.
"A cratera foi descoberta em 1973, quando pesquisadores da Nasa, Robert Dietz e Bevan French, deram os primeiros indícios de que aquilo era uma 'cicatriz' deixada por um meteorito.
Conforme estudos feitos pelo pesquisador e geólogo Álvaro Crósta, o asteroide atingiu a terra há cerca de 250 milhões de anos e a área da colisão está dividida entre três cidades de Mato Grosso (Ponte Branca, Araguainha, Alto Araguaia) - onde está localizada 60% da cratera - e três do estado vizinho, Goiás (Doverlândia, Mineiros e Santa Rita do Araguaia)."
Para isso, o projeto prevê a figura das instituições registradoras, que devem ser organizações de pesquisa brasileiras, e propõe que quem encontrar um meteorito terá 180 dias para solicitar seu registro gratuito. Em contrapartida, cerca de 20% de sua composição deverá ser cedida à instituição. O texto também define que as rochas espaciais só poderão ser retiradas do país após serem registradas.
“O que há hoje é uma terra de ninguém. Se alguém encontrar um meteorito, colocar no bolso e sair do país, não temos nenhum tipo de controle ou um retorno para a ciência”, observa o geólogo Alvaro Crósta, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também integrante do grupo de trabalho.
No sábado, 14 de dezembro, a coordenadora do Museu de Paleontologia de Monte Alto, Dra. Sandra Tavares, foi homenageada com o prêmio “Sérgio Mezzalira”, concedido pela Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP) a profissionais que se destacam por suas contribuições na área.
A cerimônia foi realizada em Campinas, no Instituto de Geociências da UNICAMP, como parte do evento que reúne paleontólogos e alunos da área da Paleontologia no Estado de São Paulo, a “Paleo SP 2024”