Clipping
Com o avanço das mudanças climáticas e seus efeitos, desastres deflagrados por fenômenos naturais seguem se repetindo em diferentes cantos do país, em ciclos cada vez mais previsíveis e devastadores. O impacto dos extremos climáticos de 2024 evidencia a vulnerabilidade estrutural do país diante desses eventos, e expõe a falta de políticas públicas eficazes e de uma cultura de gestão pública para prevenção e adaptação. As respostas emergenciais, quando chegam, são fragmentadas e insuficientes, refletindo um modelo de gestão de riscos que ainda privilegia a reação às catástrofes em vez da atuação preventiva e integrada.
Três placas em movimento constante. A área faz parte do chamado Triângulo de Afar, uma junção de três placas tectônicas em deslocamento: a da Arábia, a da Somália e a Núbia. Esse movimento contínuo, ainda que lento, causa instabilidade e transforma o relevo da região, de acordo com Alvaro Crósta, professor titular de geologia da Unicamp em entrevista a Tillt.
Este local tinha uma pedreira, dentro da cratera. Os pesquisadores do Instituto de Geociências da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, localizaram a cratera de Vista Alegre com a ajuda de imagens de satélite.
O destaque do evento foi a palestra do professor Rafael Straforini (Unicamp), especialista em ensino de Geografia e políticas educacionais. Com vasta experiência nacional e internacional, o prof. Rafael Straforini discutiu as relações entre educação, território e identidade nacional, enfatizando o papel da Geografia na construção de uma sociedade mais crítica e inclusiva.
“A Geografia não apenas descreve o espaço, mas revela as desigualdades e potencialidades que moldam nosso país”, afirmou o palestrante.
Com duração de três anos, o projeto será coordenado pelo Centro de Estudos em Energia e Petróleo da Unicamp (CEPETRO) e executado em parceria com a Agência de Inovação Inova Unicamp, o Departamento de Política Científica e Tecnológica e a Funcamp. A iniciativa foi escolhida entre propostas de 16 instituições brasileiras.
A cratera de Araguainha, localizada entre os estados de Mato Grosso e Goiás, é uma das maiores formações de impacto no Brasil. Com um diâmetro de 40 km, ela se estende por uma área de aproximadamente 1.300 km², superando a extensão da cidade do Rio de Janeiro. Esta estrutura geológica única oferece uma janela para o passado da Terra e dos outros planetas rochosos do sistema solar.
Identificada como uma cratera de impacto em 1981, a confirmação veio através de uma pesquisa científica conduzida por Alvaro Crósta, professor titular de geologia do Instituto de Geociências da Unicamp. A descoberta foi publicada na Revista Brasileira de Geociências, consolidando a importância desta formação como um recurso valioso para o estudo dos processos de evolução das superfícies planetárias.
Com uma distância de apenas 3,7 km entre si, dois pontos do município de Indaiatuba (SP) apresentaram uma diferença de temperatura de 6,7 ºC. É o que apontou uma pesquisa do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), publicado na revista Environmental Monitoring and Assessment. O fenômeno da ilha de calor urbana - uma área que apresenta temperaturas mais altas quando comparada com áreas rurais - ocorreu com maior intensidade no inverno, estação mais seca do ano na região. A pesquisa usou dados coletados em 2022 e foi apresentada pela cientista ambiental Larissa Zezzo em seu doutorado na universidade. A agora doutora explica que as diferenças nas temperaturas estão associadas a características da estação do ano, uso e cobertura do solo, além de fatores ambientais e urbanísticos.
O município de São Sebastião foi protagonista de uma etapa de campo da pesquisa internacional “Riscos naturais e vulnerabilidade social nos municípios de São Sebastião (Brasil) e Beira (Moçambique) a partir de uma perspectiva de governança ambiental participativa”, conduzida entre os dias 22 e 25 de abril, pelo Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Durante quatro dias, pesquisadores e estudantes da Unicamp estiveram em campo nos bairros Baleia Verde, Vila Sahy, Cambury e Boiçucanga.
"Em Campinas, interior de São Paulo, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, esteve no Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp (DPCT) para participar do evento “A Política Científica e Tecnológica no Brasil: 40 anos do MCTI e do DPCT/IG Unicamp”. A agenda, realizada na sexta-feira (4), colocou em debate a importância das políticas públicas de ciência e tecnologia e os desafios para o futuro".
“O evento busca trazer uma reflexão sobre a história da política cientifica do Brasil hoje e para os próximos 40 anos”, disse a chefe do DPCT da Unicamp, professora Janaína Pamplona, que organizou e abriu o evento. Ao lado dela estavam a ministra Luciana Santos, o reitor Antônio José de Almeida Meirelles e o diretor associado do IG/Campinas, Emilson Pereira Leite.
Figura central na criação do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o professor itapirense Archimedes Perez Filho, 77, será homenageado com a concessão do Título de Professor Emérito da instituição.