Clipping
A realidade acelerada e pululada dos acontecimentos demanda avaliações conjunturais capazes de capturar os nexos visíveis e invisíveis da trama complexa de atores locais, nacionais e internacionais envolvidos. Para realizar tal tarefa, recorre-se aos cânones do pensamento vivo, intelectuais com o fôlego teórico e metodológico. Entre outras mentes brilhantes, o baiano Milton Santos (1926-2001) se destaca pela profundidade e extensão de suas contribuições no campo da Geografia e das Humanidades como um todo.
Reconhecido mundialmente pela sua originalidade analítica e crítica afiada ao sistema econômico global, “elaborou uma geografia generosa que, buscando a natureza do espaço, sempre colocou a sociedade, mas, sobretudo, os pobres, em sua formulação para pensar um outro mundo, menos desigual e mais justo. Uma geografia que não se contenta somente em constatar o presente, mas contribuir para a reconstrução social”, aponta Márcio Cataia em entrevista por e-mail ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU.
Há 55 anos, em 20 de julho de 1969, aconteceu um marco histórico responsável pelo avanço tecnológico da humanidade. O americano Neil Armstrong chegou à lua, sendo o primeiro homem a realizar esse feito. E em comemoração, o Tudo Inovação preparou um roteiro especial, que também estará celebrando o encerramento da 5° temporada do programa.
Alvaro Penteado Crósta, docente do Departamento de Geologia e Recursos Naturais do IG, falou sobre esse evento histórico.
O terremoto de magnitude 7,3 na escala Richter que atingiu o norte do Chile na noite da última quinta (18) também teve reflexos na região de Ribeirão Preto. O tremor de grandes proporções foi sentido em Ribeirão Preto, onde moradores de um condomínio na Zona Leste relataram o problema à Defesa Civil. O mesmo tremor foi sentido por moradores de Franca, São Carlos e Araraquara.
Alessandro Batezelli, professor da Unicamp, explicou como esse fenômeno natural acontece.
O terremoto pode até ter sido no Chile, mas tem morador da Baixada Santista, a mais de 3,4 mil km de distância, que sentiu os tremores no fim da noite desta quinta-feira (18). Tanto é que, em Praia Grande, seis prédios tiveram vistoria da Defesa Civil após relatos dos moradores.
Apesar da situação inusitada para os brasileiros, que geralmente não estão acostumados com tremores, uma região distante sentir os reflexos de um terremoto é algo bem comum. Quem explica é o geólogo e professor Álvaro Penteado Crósta, do Instituto de Geociências, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e membro titular da Academia Brasileira de Ciências.
Alvaro Crosta fala sobre tremos de terra.
De acordo com Alvaro Penteado Crósta, professor do Instituto de Geociências da Unicamp, abalos sismícos como esses, de magnitude 4 na escala Richter, são fáceis de serem percebidos pela intensidade que provoca chacoalhões, mas dificilmente causam estragos.
Vinicius Tieppo Meira, professor de geociências na Unicamp, analisou a página do atlas do IBGE a pedido do Poder360. Além dos erros citados acima, destacou outro parágrafo que julga como incorreto. Eis o trecho: “As placas tectônicas são grandes blocos que formam a crosta terrestre e flutuam sobre o magma. Este, por possuir consistência fluida, possibilita o deslizamento dos continentes, que continuam se movendo até hoje.”
volta do trem de passageiros resgata um símbolo da região, desenvolvida economicamente a partir das ferrovias para o transporte do café entre os séculos 19 e 20. Além do transporte de carga, os trens foram o principal meio de locomoção da população local por décadas. Cristina de Campos, pesquisadora do Instituto de Geociências da Unicamp, destaca a importância das oficinas de produção e manutenção de equipamentos em cidades como Jundiaí e Campinas, que ganharam dinamismo econômico.
"Nós estamos 'casando' com o município, conhecendo cada rua do município, pra conseguirmos entender como é a dinâmica nas áreas de inundação, como aqui onde nós estamos hoje. De onde vem a água, por onde ela começa a chegar no bairro, se ela vem com uma velocidade alta, se ela vem mansinha, se a água vem suja, se não é água suja. Então, a gente tem que conversar com os moradores, além de andar pelo bairro todo pra entender esses processos. As inundações não são todas iguais, esse que é o negócio”, disse Ana Elisa Abreu, professora e pesquisadora da Unicamp.
"O Brasil já exportou muito para a União Europeia no passado, mas o mercado consumidor se tornou mais crítico e vem impondo restrições sobre as questões ambientais e sociais da produção agropecuária. E são restrições que a China não tem. Hoje os chineses se consolidaram como os maiores compradores de produtos como soja, milho e algodão do Matopiba."
Vicente Eudes Lemos Alves, professor do Instituto de Geociências da Unicamp.