Clipping
Protagonistas de um novo conflito armado na Europa, a Rússia e a Ucrânia têm economias associadas à exportação de commodities. No caso dos russos, as energéticas, e no dos ucranianos, as agrícolas. Mas a complexidade dessas economias vai além —com semelhanças e diferenças.
A principal divergência é no tamanho. A Rússia é a 11ª economia do mundo, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) de 2020, enquanto a Ucrânia é a 55ª.
*Vinicius Teixeira, doutor em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professor de Geopolítica da Universidade do Estado de Mato Grosso (Uemat).
A guerra entre Rússia e Ucrânia é a primeira guerra a ser transmitida pelas redes sociais. O argumento aqui apresentado é que isso terá um efeito importante na forma como vemos e entendemos o conflito. Assim como ocorreu em outros eventos bélicos dos séculos XX e XXI. Embora não tenha sido uma guerra formal, a Primavera Árabe já tinha demonstrado a interferência das redes sociais nos levantes.
* Ricardo Luigi é doutor em Geografia das Relações Internacionais pela Universidade Estadual de Campinas e professor da Universidade Federal Fluminense.
"Esses setores (de extrema-direita) cresceram dos anos 2000 para cá de forma inversamente proporcional ao distanciamento da Ucrânia da órbita russa. Quanto mais para a Europa a Ucrânia se inclinava, mais a extrema-direita se manifestavam em favor da Europa e contra a Rússia. Isso reflete fenômenos mais antigos, dos tempos soviéticos, quando esses grupos também existiam mas ficavam sufocados", analisa Vinicius Teixeira, doutor em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professor de Geopolítica da Universidade do Estado de Mato Grosso (Uemat).
Para Flávia Consoni, coordenadora do curso, o mercado vai se transformar rapidamente e aqueles que estiverem preparados para implementar políticas públicas ou estratégia de negócios sairão na frente.
Segundo ela, o caminho da descarbonização é inevitável, seja pela consciência e necessidade iminente de poupar nosso planeta dos gases de efeito estufa, pela necessidade de melhorar a qualidade do ar nos centros urbanos mais populosos ou mesmo pela exigência do mercado, que já aplica regras bastante rígidas quanto os princípios do ESG.
Flávia Consoni, professora do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Universidade de Campinas (Unicamp), também curadora do canal Planeta Elétrico, do Portal Mobilidade, acredita que a mobilidade elétrica é uma via de mão única, no Brasil. Mas vê o movimento com cautela, em razão da ausência de uma política pública de âmbito federal.
“Não temos plano de mobilidade elétrica; entretanto, algumas cidades, por iniciativa própria, estão dando exemplo no compromisso de redução de emissões de poluentes”, testemunha. Uma delas é São José dos Campos (SP), que vem eletrificando sua frota de ônibus de transporte público.
E, para gerar essa cadeia de valor, a sustentabilidade e a transformação digital são pontos fundamentais para orientar os investimentos das organizações. São consideradas, atualmente, as principais forças de inovação dos modelos de negócio para o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ruy de Quadros Carvalho, doutor em economia do desenvolvimento pela University Of Sussex.
Subiu para 1.297 o número de mortos no terremoto no Haiti, no último fim de semana. A situação pode piorar por causa de uma depressão tropical. Na tempestade, os ventos são de aproximadamente 60 km/h. Eles devem atingir a população vulnerável e desprotegida, com risco de alagamentos e deslizamentos de terra. Guerby Sainté, aluno de doutorado em Geografia do IG, falou nessa segunda-feira sobre o Haiti no Jornal Hoje, da TV Globo.
E, na vergonhosa marca de meio milhão de brasileiros vitimados pela Covid-19, o presidente não foi digno e nem capaz de expressar uma única palavra de condolência ou conforto aos familiares e amigos das vítimas...
*Artigo do docente do Departamento de Geologia e Recursos Naturais do IG, Alvaro Penteado Crósta.
Além da política oficial, há um submundo de notícias falsas com produção e financiamento internacionais frequentado pelos bolsonaristas. “O que nos chama atenção é como a rede internacional tem muita presença aqui. Conseguimos chegar à fonte de uma fake news na Bósnia. E encontramos um padrão: erros de português da tradução do Google são usados como forma de driblar os filtros nas redes, assim como anagramas", explica Leda Gitahy, da equipe de pesquisadores da Unicamp.
Outro ponto importante: ainda que a Perseverance comprove que há água em Marte (e, como se disse acima, se existe água formam-se vidas), a sonda atual, por mais sofisticada que seja, não consegue analisar e revelar qual é a forma dessas vidas — isso se dará apenas com o exame laboratorial das amostras que serão trazidas pela sonda que a sucederá. “Já mostraram que no planeta há minerais que se formaram em ambientes aquáticos. Isso comprova a existência de água, e água é a essência da vida”, diz Álvaro Penteado Crósta, professor titular do Instituto de Geocências da Unicamp e pesquisador visitante do Jet Propulsion Laboratory da Nasa.