Clipping
A atividade contará com a participação de dois renomados docentes da Universidade Estadual de Campinas (Umicamp):
– Professora Doutora Luciana Cordeiro de Souza Fernandes, especialista em Direito Ambiental e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ensino e História das Ciências da Terra.
– Professor Doutor Celso Dal Ré Carneiro, geólogo, pesquisador e docente do Instituto de Geociências da Unicamp, membro da Academia Brasileira de Ciências e referência em educação e divulgação das geociências.
O livro “Água Subterrânea, História da Terra e Consciência Ambiental: metas do Programa Aquífero Guarani”, produção independente vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra (EHCT), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi o vencedor do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025 na categoria Geografia e Geociências.
Um fóssil raro e surpreendentemente bem preservado de uma tartaruga-gigante que viveu entre 10,8 e 8,5 milhões de anos atrás, durante o Mioceno, foi encontrado na região de Boca dos Patos, em Assis Brasil, no Acre.
Alessandro Batezelli, docente do Departamento de Geologia e Recursos Naturais do IG, faz parte da equipe de pesquisa.
Pesquisadores encontram fóssil de tartaruga gigante.
Alessandro Batezelli, docente do Departamento de Geologia e Recursos Naturais do IG, faz parte da equipe de pesquisa.
A pesquisa de doutorado de Daniela Atães, realizada no Instituto de Geociências da Unicamp, investigou a desigualdade de gênero no ensino superior, marcada por salários menores e menos oportunidades de promoção para mulheres.
Minoria entre docentes do ensino superior, mulheres recebem salários menores e menos promoções. E, apesar de serem maioria entre mestres e doutores no Brasil, as mulheres representam menos da metade do corpo docente no ensino superior. Essa disparidade de gênero foi o ponto de partida do estudo de doutorado da pesquisadora Daniela Atães, feito no Instituto de Geociências (IG) da Unicamp. A partir da análise de dados nacionais e internacionais, Daniela constatou que as instituições de ensino superior, especialmente as universidades públicas com forte atuação em pesquisa, mantêm estruturas que dificultam o avanço feminino na carreira acadêmica.
Vargeão, pequena cidade de 3,6 mil moradores no Oeste de Santa Catarina, está em cima de cratera rara e histórica formada pelo impacto de um asteroide que caiu na região há mais de 80 milhões de anos. Com 12 quilômetros de diâmetro, a formação geológica revela o passado da região no período em que os dinossauros ainda habitavam o planeta.
Pesquisador do tema e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Álvaro Penteado Crósta explica que a rocha espacial tinha 550 metros de diâmetro quando atingiu o solo da cidade. Segundo ele, o impacto foi o equivalente a 500 mil bombas nucleares como a que devastou Hiroshima.
Entre os visitantes, estava o professor e geólogo chinês Meng Wang, da Academia de Ciências da China, que veio ao Brasil por meio de um programa de intercâmbio com duração de seis meses. Ele esteve acompanhado do professor Roberto Greco, italiano radicado no Brasil há 12 anos e docente da área de Geociências na Unicamp, e o paleontólogo Voltaire Dutra Paes Neto, pesquisador do Museu Nacional, do Rio de Janeiro, mas que coopera há anos com o museu local.
Alessandro Batezelli, docente do Departamento de Geologia e Recursos Naturais do IG, fala sobre pesquisa realizada no Acre que levou à descoberta de um fóssil de tartaruga gigante de cerca de 9 milhões de anos.
Minuto 5´50
O município de Vargeão, no Oeste de Santa Catarina, recebeu nesta semana a visita de uma comitiva de cientistas, liderada pelo renomado geólogo Álvaro Penteado Crósta, referência mundial em estudos de crateras de impacto. A equipe também contou com o professor Gabriel Silva (SP) e os geólogos italianos Gabrielle Giulli e Valeria de Santis.