Clipping
Para Maria José Mesquita, professora do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apontar essa abundância na crosta "não reflete nenhuma prova de exploração econômica". Isso porque o termo ainda pode se referir aos traços incomuns de suas características físico-químicas e ao fato de que possuem uma exploração econômica ainda bastante restrita.
Foi também o caso do biólogo Carlos Stênio, de 28 anos, que faz mestrado em ensino e história de ciências da Terra, no Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2020, ele começou a postar vídeos curtos no Instagram sobre cultura pop e biologia, que mais tarde se tornariam o tema de sua pesquisa na pós-graduação, mas ainda de maneira esporádica. Na época, Stênio estava na graduação e tinha acabado de perder um emprego de vendedor de tintas industriais. “Recebi um contato do TikTok me incentivando para que, assim como outros colegas da área, eu participasse das campanhas produzindo vídeos educativos e de ciência por lá”, conta. Segundo ele, a plataforma pagava um valor de acordo com o número de vídeos postados. “Em uma campanha ganhei o equivalente a seis meses de trabalho – antes, como vendedor, eu recebia um salário mínimo”, lembra.
No Tudo Inovação deste sábado (7), o apresentador Leonardo Missio vai te levar para conhecer três histórias que mostram como a tecnologia pode abrir várias portas para oportunidades, desenvolvimento pessoal e empreendedorismo no nosso dia a dia. O Doutorando em Política Científica e Tecnológica do IG, Juliano Sanchez, foi entrevistado no programa.
Quais os caminhos para fortalecer pequenas e médias empresas, as que mais geram empregos no país? Por que a justiça social pode estimular a inovação e reduzir a dependência externa? Considerações sobre artigo do presidente do BNDES
Por Renato Dagnino
Estudo comprova que ações humanas mudaram o eixo da terra por conta da enorme retirada de água subterrânea.
O professor Alvaro Crósta explica a rotação em torno do eixo da Terra e como ocorre a mudança natural desse processo ao longo do ano. Crósta também fala sobre a mudança do campo gravitacional a movimentação de água retirada de aquíferos, que implica em aumento em alguns milímetros dos oceanos da Terra. Crósta fala ainda do tamanho do deslocamento do eixo, que é pequeno - cerca de 4 cm por ano, e a influência da atuação humana em vários aspectos da Terra.
O divulgador científico Carlos Stênio, aluno de pós-graduação do IG, mostra em Podcast da Revista Pesquisa Fapesp que personagens da cultura pop podem ensinar biologia.
Apresentação: Fabrício Marques
Produção, roteiro e edição: Sarah Caravieri
Artigo de Flávia Consoni, docente do Departamento de Política Científica e Tecnológica do IG/Unicamp.
"O aumento na incidência de eventos climáticos extremos, como temperaturas recorde e tempestades, apontam para a intensificação no cenário de mudanças no clima do planeta, cuja mola propulsora, de acordo com projeções recentes do último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, 2022), resulta da intensificação na emissão de gases de efeito estufa na atmosfera..."
A rodovia do medo: o trânsito de cargas nocivas sobre a parede da barragem Itans, Caicó/RN - Brasil
O doutorando em Geografia Jhonathan Lima de Souza falou sobre perigos do trânsito de cargas nocivas à barragem Itans, no RN.
"Temos ouvido de militantes de esquerda que “temos que trazer o povo pra rua”, que “temos que voltar a fazer o trabalho de base”, e que “temos que conscientizar as bases” e, de pessoas menos politizadas, que “quando os políticos chegam ao poder esquecem do que prometeram”. Essas declarações revelam um sentimento de que é preciso ampliar o suporte político do atual governo para que ele possa levar a cabo o que querem as bases; ou o que ele prometeu para quem o elegeu."
Por Renato Dagnino e Paula Arcoverde Cavalcanti
Por Renato Dagnino
Para evitar que o “Polo de Inovação e Desenvolvimento Sustentável” de Campinas gere mais desastres.
O projeto do Polo de Inovação e Desenvolvimento Sustentável (PIDS) prevê uma agressiva alteração da lei de uso do solo de uma extensa e apetitosa área ainda não explorada pelo complexo imobiliário-financeiro. Ela margeia aquela que foi valorizada há cinco décadas com a criação da Unicamp em Barão Geraldo. Abrange, também, a que um pouco depois foi cedida a organizações públicas e privadas para a implantação de outros “polos tecnológicos”; um protótipo da onda inovacionista que segue provocando estragos nas nossas universidades públicas. (...)