Clipping
A cratera de Araguainha, localizada entre os estados de Mato Grosso e Goiás, é uma das maiores formações de impacto no Brasil. Com um diâmetro de 40 km, ela se estende por uma área de aproximadamente 1.300 km², superando a extensão da cidade do Rio de Janeiro. Esta estrutura geológica única oferece uma janela para o passado da Terra e dos outros planetas rochosos do sistema solar.
Identificada como uma cratera de impacto em 1981, a confirmação veio através de uma pesquisa científica conduzida por Alvaro Crósta, professor titular de geologia do Instituto de Geociências da Unicamp. A descoberta foi publicada na Revista Brasileira de Geociências, consolidando a importância desta formação como um recurso valioso para o estudo dos processos de evolução das superfícies planetárias.
Com uma distância de apenas 3,7 km entre si, dois pontos do município de Indaiatuba (SP) apresentaram uma diferença de temperatura de 6,7 ºC. É o que apontou uma pesquisa do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), publicado na revista Environmental Monitoring and Assessment. O fenômeno da ilha de calor urbana - uma área que apresenta temperaturas mais altas quando comparada com áreas rurais - ocorreu com maior intensidade no inverno, estação mais seca do ano na região. A pesquisa usou dados coletados em 2022 e foi apresentada pela cientista ambiental Larissa Zezzo em seu doutorado na universidade. A agora doutora explica que as diferenças nas temperaturas estão associadas a características da estação do ano, uso e cobertura do solo, além de fatores ambientais e urbanísticos.
O município de São Sebastião foi protagonista de uma etapa de campo da pesquisa internacional “Riscos naturais e vulnerabilidade social nos municípios de São Sebastião (Brasil) e Beira (Moçambique) a partir de uma perspectiva de governança ambiental participativa”, conduzida entre os dias 22 e 25 de abril, pelo Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Durante quatro dias, pesquisadores e estudantes da Unicamp estiveram em campo nos bairros Baleia Verde, Vila Sahy, Cambury e Boiçucanga.
"Em Campinas, interior de São Paulo, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, esteve no Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp (DPCT) para participar do evento “A Política Científica e Tecnológica no Brasil: 40 anos do MCTI e do DPCT/IG Unicamp”. A agenda, realizada na sexta-feira (4), colocou em debate a importância das políticas públicas de ciência e tecnologia e os desafios para o futuro".
“O evento busca trazer uma reflexão sobre a história da política cientifica do Brasil hoje e para os próximos 40 anos”, disse a chefe do DPCT da Unicamp, professora Janaína Pamplona, que organizou e abriu o evento. Ao lado dela estavam a ministra Luciana Santos, o reitor Antônio José de Almeida Meirelles e o diretor associado do IG/Campinas, Emilson Pereira Leite.
Figura central na criação do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o professor itapirense Archimedes Perez Filho, 77, será homenageado com a concessão do Título de Professor Emérito da instituição.
"A cratera foi descoberta em 1973, quando pesquisadores da Nasa, Robert Dietz e Bevan French, deram os primeiros indícios de que aquilo era uma 'cicatriz' deixada por um meteorito.
Conforme estudos feitos pelo pesquisador e geólogo Álvaro Crósta, o asteroide atingiu a terra há cerca de 250 milhões de anos e a área da colisão está dividida entre três cidades de Mato Grosso (Ponte Branca, Araguainha, Alto Araguaia) - onde está localizada 60% da cratera - e três do estado vizinho, Goiás (Doverlândia, Mineiros e Santa Rita do Araguaia)."
No sábado, 14 de dezembro, a coordenadora do Museu de Paleontologia de Monte Alto, Dra. Sandra Tavares, foi homenageada com o prêmio “Sérgio Mezzalira”, concedido pela Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP) a profissionais que se destacam por suas contribuições na área.
A cerimônia foi realizada em Campinas, no Instituto de Geociências da UNICAMP, como parte do evento que reúne paleontólogos e alunos da área da Paleontologia no Estado de São Paulo, a “Paleo SP 2024”
"Uma pesquisa desenvolvida junto ao Instituto de Geociências (IG) da Unicamp criou uma metodologia capaz de analisar a saúde dos manguezais atingidos por derramamentos de petróleo. A análise é feita com imagens de satélite gratuitas geradas pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos e pela Agência Espacial Europeia. O objetivo é contribuir com a preservação desse ecossistema por meio de um diagnóstico eficaz e viável economicamente, de acordo com o geólogo Luiz Henrique Joca Leite, autor da pesquisa."
Para isso, o projeto prevê a figura das instituições registradoras, que devem ser organizações de pesquisa brasileiras, e propõe que quem encontrar um meteorito terá 180 dias para solicitar seu registro gratuito. Em contrapartida, cerca de 20% de sua composição deverá ser cedida à instituição. O texto também define que as rochas espaciais só poderão ser retiradas do país após serem registradas.
“O que há hoje é uma terra de ninguém. Se alguém encontrar um meteorito, colocar no bolso e sair do país, não temos nenhum tipo de controle ou um retorno para a ciência”, observa o geólogo Alvaro Crósta, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também integrante do grupo de trabalho.
"Três estudos recentes sobre os sistemas de pesquisa de nações que não pertencem ao grupo de países desenvolvidos trazem diferentes evidências que nos ajudam a entender por que somos como somos.
O primeiro é um conjunto de dados produzidos pelo professor Brito Cruz (Elsevier) intitulado Nova Geografia da Pesquisa; o segundo é um estudo sobre a cartografia da ciência aberta no mundo e a posição dos países do Sul Global, desenvolvido pela professora Maria Fernanda Beigel, da Universidade de Cuyo (Argentina), e intitulado “Cartographies for an inclusive Open Science”; o terceiro é um artigo escrito pelo professor Luciano Digiampietri e colaboradores com o título “Approaching bibliometrics and prosopography”".
Sergio Luiz Monteiro Salles-Filho é professor titular do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp. Coordena projetos de pesquisa e extensão ligados a planejamento de organizações públicas e privadas. Coordena o projeto “Pesquisa da pesquisa e da inovação: indicadores, métodos e evidências de impactos”, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)