Pesquisadores do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp, em parceria com o Serviço Geológico do Brasil – CPRM, desenvolveram um estudo que poderá agregar maior eficiência à prospecção mineral do ouro. O trabalho investigou se o sensoriamento remoto hiperespectral, ou seja, a aplicação de sensores de alta resolução espectral para a obtenção remota de informações detalhadas de um objeto na superfície terrestre, pode fornecer dados valiosos para a prospecção de alguns tipos de depósitos de ouro, elemento cuja aplicação é essencial em áreas como medicina, construção de satélites e até mesmo fotografia.
Publicado recentemente no periódico Ore Geology Reviews, do grupo Elsevier, o estudo foi resultado da dissertação de João Luís Carneiro Naleto, desenvolvida ao longo do mestrado em Geociências do IG, sob orientação do docente Carlos Roberto de Souza Filho, e contou ainda com a participação dos especialistas do Serviço Geológico do Brasil Mônica Mazzini Perrotta e Felipe Grandjean da Costa. De acordo com João, o objetivo do estudo foi suprir carências no conhecimento sobre os depósitos de ouro orogênicos – gerados em ambientes de convergência de placas tectônicas e que correspondem a grande parte da produção mundial de ouro – do tipo hipozonais ou de fácies anfibolito, ainda pouco estudados à luz de tecnologias espectrais.
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