A pergunta acima foi feita pela docente Flávia Consoni, do Departamento de Política Cientifica e Tecnológica do IG, aos estudantes da disciplina GN101 – CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade) no trabalho de final de semestre. A proposta da docente envolveu os estudantes na produção de um cartaz em grupo que refletisse a atuação e o papel social da universidade, balizados pelas discussões e aulas anteriores. Os alunos deveriam apresentar algum ponto tratado durante as aulas ou apontar novas discussões sobre tais pontos.
A apresentação dos trabalhos ocorreu no saguão do IG, no dia 6 de julho, e rendeu a elaboração de trabalhos com diferentes temas, tais como sustentabilidade, o domínio do pensamento hegemônico do norte global, o papel da Unicamp no desenvolvimento da região de Campinas, extensão universitária e iniciação científica.
Ana Beatriz Pedroso Moreira é aluna do primeiro semestre de Geografia e começou a pesquisar sobre a Unicamp apenas no terceiro ano do ensino médio, quando já estava em época de vestibular. Ela conta que não teve na escola uma apresentação da riqueza da Unicamp e da importância da universidade para promover uma sociedade melhor. A aluna, que pretende desenvolver pesquisa para a sociedade local, apresentou seu trabalho com o tema “Universidade: espaço coletivo para mentes que pensam no coletivo”. “Essa disciplina me ajudou a entender um pouco o contexto geral da ciência e tecnologia. Nas escolas não aprendemos como a universidade funciona assim como ciência, tecnologia e pesquisa. Essa disciplina foi importante como quesito introdutório”, disse.
Já Larissa Aragão, aluna do 3º ano de Geologia, apresentou iniciação científica e conta que o que a motivou a falar sobre isso foi sua própria experiência. “Os professores sempre falam sobre inovação, tecnologia e em procurar o conhecimento. Quando entrei na faculdade, não tinha a menor ideia de como fazer iniciação cientifica, quais eram os meios de fazer isso, como fazer e para quê serve. Fiquei sabendo no avançar do curso. Há inúmeras bolsas fornecidas pela Unicamp, tem bolsas voluntárias”, conta. Seu objetivo foi apresentar aos alunos de primeiro ano a possibilidade de começar a ter contato com a IC mais cedo e ter mais oportunidades.
Texto e fotos: Eliane Fonseca Daré