Por Francisco Ladeira, docente do DGEO
Saímos do Brasil às 20h10 da noite de sábado, dia 21 (de outubro), e chegamos ao local onde ficaremos já no domingo à noite. Foram quase 22 horas de viagem. Foi tudo muito tranquilo – viajamos até Doha (Catar) e de Doha até Amã (Jordânia). O que efetivamente chamou a atenção é que, quando já estávamos chegando a Amã, localizada bem próximo da fronteira israelense, foi possível ver alguns clarões, como se fossem flashs – na realidade, tratava-se dos bombardeios sobre a Faixa de Gaza. Vimos mais clarões para o norte, decorrentes provavelmente de ataques contra o sul do Líbano. Já estamos alojados em um apartamento e começamos os trâmites burocráticos.
Nesta segunda, 23/10, fomos bem cedo ao Departamento das Antiguidades da Jordânia porque precisamos ter uma autorização para fazer as escavações previstas na atividade de campo. Também pagamos uma taxa porque haverá um funcionário desse departamento que vai nos acompanhar todos os dias.
Em seguida, estivemos na Embaixada do Brasil em Amã. O embaixador Márcio Fagundes do Nascimento nos recebeu. Relatamos todas as atividades previstas durante esse período de pesquisa de campo. Devemos retornar à embaixada no final da expedição e há a possibilidade de o embaixador fazer-nos uma visita na área das escavações – no Vale do Zarqa. Ele foi bastante receptivo e disse que poderia nos auxiliar em qualquer questão que enfrentemos durante esse período aqui na Jordânia, inclusive fazendo contatos com outras universidades. E também deu algumas dicas e informações no que se refere à segurança, nos alertando para evitar ao máximo chegar perto da fronteira com Israel.
Obs.: Relatos da Jordânia traz registros do docente do DGEO, Francisco Ladeira, que está em expedição científica naquele país.