Com o avanço das mudanças climáticas e seus efeitos, desastres deflagrados por fenômenos naturais seguem se repetindo em diferentes cantos do país, em ciclos cada vez mais previsíveis e devastadores. O impacto dos extremos climáticos de 2024 evidencia a vulnerabilidade estrutural do país diante desses eventos, e expõe a falta de políticas públicas eficazes e de uma cultura de gestão pública para prevenção e adaptação. As respostas emergenciais, quando chegam, são fragmentadas e insuficientes, refletindo um modelo de gestão de riscos que ainda privilegia a reação às catástrofes em vez da atuação preventiva e integrada.